Contemplamos um fruto crescer e amadurecer numa árvore até que um dia um pássaro se alimenta dele ou nós o colhemos para saboreá-lo.
Terminou ali a existência dele?
Não! Ali era somente a casca com seu doce conteúdo. O mais importante não foi consumido, a semente.
A sua doçura e beleza nas cores era só aparência, porque a continuidade daquela espécie estava assegurada e nós fomos somente os agentes de sua disseminação.
Assim é a vida: o belo é a atração para sua continuidade.
A beleza na acepção da palavra é individual e, convite para a nossa continuidade.
O amor é belo porque é imortal. Somos o que somos e seremos porque somos o fruto destas quatro letras, AMOR.
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